Haiti – Nova energia reergue fábrica

Localizado a oeste da República Dominicana, entre o mar do Caribe e o Oceano Atlântico, o Haiti foi a primeira república negra a declarar independência, em 1804. Contudo, o país sofre com uma história de violências políticas e sociais e, hoje, é considerado o mais pobre do ocidente. Recentemente, um terremoto de magnitude 7.0 devastou seu território. Em janeiro de 2010, a catástrofe, considerada a pior dos últimos 200 anos na região, matou cerca de 300 mil pessoas e deixou em torno de 1 milhão desabrigadas. Nesse contexto, o Bioetanol Social apareceu como nova alternativa para reerguer parte da comunidade.

Porto Príncipe, capital do Haiti, foi praticamente toda destruída e a economia do país, já debilitada, teve 7,8 bilhões de dólares em prejuízo. O açúcar, principal produto de exportação da região e herança dos tempos coloniais, já vinha caindo em valor no mercado, deixando de ser viável economicamente. O terremoto veio a piorar a situação, causando perda generalizada de empregos. Em Dessaline, nas proximidades de Les Cayes, uma das principais fábricas de açúcar da região fechou as portas e, com isso, pôs inúmeros funcionários na rua.

Com o objetivo de retomar seus negócios e criar novos empregos para seus trabalhadores, Jean François Hibbert, proprietário da fábrica de açúcar, encontrou na Green Social Bioethanol o parceiro ideal na construção de estudos que possam viabilizar uma nova realidade. Tanto é assim que os membros da iniciativa haitiana foram selecionados na Competição Inovação para a Energia no Caribe IDEAS, do Banco Interamericano de Desenvolvimento.